Outro assunto. Falamos na nomeação de MeireLles. Agora focalizamos a demissão de Fernando Haddad. Reportagem de Vera Magalhães, Folha de São Paulo de sexta-feira, não deixa dúvida. Ele finalmente vai se afastar do Ministério da Educação. Depois do fracasso da prova do ENEM, da Cartilha oficial contendo erros clamorosos de português, da Cartilha sobre a homofobia e dos erros apresentados em operações de soma e subtração, em mais uma cartilha elaborada por uma ONG, Fernando Haddad, ele próprio, anuncia que vai sair.
Deseja ser candidato à Prefeitura da cidade de São Paulo, desde que tenha o apoio de Lula. As eleições são em outubro do ano que vem, e o prazo de desincompatibilização no início de abril. Mas ele deseja deixar o cargo bem antes, mesmo que perca a convenção do PT para a escolha do candidato ou candidata. Nesta segunda hipótese, o nome mais forte, sem dúvida, é o da senadora Marta Suplicy, vitoriosa nas urnas de outubro. O caminho para tentar suceder Kassab não está fácil para Haddad. Porém a impressão que predomina, pela antecedência, é que sua permanência no MEC tornou-se ainda mais difícil. Para a presidente da República, que só o manteve na passagem de governo a pedido do grande eleitor que a antecedeu e assegurou sua vitória.
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