Se consegue divulgar este pensamento, temos esperança de que as
coisas mudem para
melhor!
Começa a circular a transcrição de uma entrevista que fizeram com o
então Cardeal Bergoglio na Argentina. Na verdade foi uma
emboscada executada pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC. Mas
Bergolio termina incomodando a Mathews de tal forma que a MSNBC
nunca levou a entrevista ao ar. Mathews, ao perceber que seu
plano falhava, arquivou o
vídeo.
Um estudante de Notre Dame que cumpria serviço social na MSNBC
pegou a entrevista sem permissão e a entregou a seu
professor.
O destaque da entrevista é seu debate a cerca da
pobreza.
O intercâmbio começa quando o jornalista trata de emboscar o
cardeal, perguntando-o que opinava sobre a pobreza no
mundo.
O Cardeal
responde:
“Primeiro na Europa e agora na América, alguns políticos têm se
dedicado a endividar as pessoas criando um ambiente de
dependência.
Para quê? Para aumentar o seu poder. São grandes especialistas em
criar pobreza e ninguém os questiona. Eu luto para combater
essa pobreza.
A pobreza se converteu em uma condição natural e isso é ruim. Minha
tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias
que fabricam pobreza devem ser denunciadas. A educação é a
grande solução para o problema. Devemos ensinar/mostrar às pessoas
como salvar a sua alma, mas indicando como evitar a pobreza e não
permitir que o governo conduza o povo a esse penoso
estado.”
Mathews ofendido pergunta: O senhor culpa o
governo?
“Culpo os políticos que buscam seus próprios interesses. Você e seus
amigos são socialistas. Vocês e suas políticas são a causa de 70
anos de miséria, e essa situação já existe em muitos países que
estão no limite do colapso. Acreditam na redistribuição que é uma
das razões da pobreza. Vocês querem nacionalizar o
universo para controlar todas as atividades humanas. Vocês querem
destruir o incentivo do homem para, inclusive, cuidar de sua
família, um crime contra a natureza e contra Deus. Esta ideologia
cria mais pobres que todas as corporações que vocês adjetivam como
diabólicas.”
Replica Mathews: Nunca tinha escutado algo assim de um
Cardeal.
“As pessoas dominadas pelos socialistas necessitam saber que não
temos que ser
pobres.”
Ataca Mathews... E América Latina? Quer apagar o progresso
conquistado?
“O império de dependência criado por Hugo Cháves, com falsas
promessas, mentindo para que se ajoelhem ante seu governo.
Dando-lhes peixes sem permitir-lhes pescar. Se na América Latina
alguém aprende a pescar, é castigado e seus peixes são confiscados
pelos socialistas. A liberdade é
castigada.
Você fala de progresso e eu de pobreza. Temo pela América Latina.
Toda a região está controlada por um bloco de regimes
socialistas como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela,
Nicarágua. Quem os salvará dessa
tirania?”
Acusa Mathews: Você é
capitalista.
“Se pensar que o capital é necessário para construir fábricas,
escolas, hospitais, igrejas talvez eu seja. Você se opõe a este
processo?”
Por óbvio que não, mas não pensa que o capital é retirado das
pessoas pelas corporações
abusivas?
“Não, eu penso que as pessoas, através de suas opções econômicas,
decidem que parte de seu capital irá para esses projetos. A
utilização do capital deve ser voluntária. Somente quando os
políticos confiscam esse capital para construir obras de governo,
alimentar a burocracia, surge um grave problema. O capital investido
de forma voluntária é legítimo, mas o que se investe a base de
coerção, é
ilegítimo.”
Suas ideias são radicais, afirma o
jornalista.
“Não, faz anos Khrushchev fez uma advertência: “Não devemos esperar
que os americanos abracem o comunismo, mas podemos auxiliar aos seus
líderes eleitos com injeções de socialismo até que, ao
despertar, percebam que embarcaram no comunismo.” Isto está
ocorrendo nesse momento no antigo bastião da liberdade. Como os EUA
podem salvar a América Latina se eles se converteram em escravos de
seu
governo?”
Mathews afirma: Eu não posso digerir tudo
isso.
O Cardeal
responde:
“Você se vê muito irritado, a verdade pode ser dolorosa. Vocês
criaram o estado de bem-estar que é somente resposta às
necessidades dos pobres criados pela política. O estado
interventor absolve a sociedade de sua responsabilidade. As famílias
escapam de seu dever com o falso estado assistencialista, inclusive
as igrejas. As pessoas já não praticam a caridade e veem os
pobres como problema do
governo.
Para a igreja já não há pobres que ajudar, os empobreceram
permanentemente e são agora propriedade dos políticos. E algo
que me irrita profundamente é a incapacidade dos meios de
comunicação de observar o problema sem analisar qual é a causa.
Empobrecem as pessoas para que depois votem por quem os afundaram na
pobreza.”