segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A comovente batalha de Chico Anysio

A comovente batalha de Chico Anysio

Foto: ALINE MASSUCA/AGÊNCIA ESTADO

ARTISTA DEIXA CTI E LUTA PELA VIDA INCANSAVELMENTE, RENOVANDO SEU DESEJO DE CRIAR NOVOS TIPOS E DE NOS FAZER RIR


Leonardo Attuch_247 – Nos últimos anos, mantive alguns encontros com Francisco Anysio de Paula Filho, o maior artista que o Brasil já produziu, e, como milhões de fãs e admiradores, eu tenho acompanhado com atenção seu estado de saúde. Numa de nossas conversas, falamos sobre um dos últimos trabalhos de Chico, que foi o recital de poemas do genial escritor pernambucano Ascenso Ferreira para uma série de CDs chamada “Poesia Cantada”. “De tudo o que eu fiz até hoje, nada se compara isso; é meu melhor trabalho”, disse-me o artista multifacetado, que muitos conhecem apenas como Chico Anysio, o criador de tipos inesquecíveis que ainda hoje nos fazem rir.
Chico, tal qual se diz num poema de Ascenso Ferreira, é “madeira que cupim não rói”. Sua obra é eterna. E seu desejo de viver – e de criar – ainda poderá lhe dar muitos anos de vida e muitas alegrias a todos que o cercam. Acabo de ler um livro raro, passado às minhas mãos pela ex-mulher de Chico, Zélia Cardoso de Mello. Chama-se “Sou Francisco” e suas edições já estão esgotadas. Foi publicado em 1992, quando ele previa ter mais 25 anos de vida, chegando, portanto a 2017. “A vida é linda demais e demasiadamente curta para que a tornemos insuportável”, escreveu o artista.
Quando o entrevistei, para a revista Istoé, pela primeira vez ele falou em morte. Chico tinha apenas 4% da capacidade pulmonar e vinha se tratando em São Paulo. Tratava o cigarro como seu único arrependimento. Isso aconteceu há uns três ou quatro anos. Depois disso, a Globo o chamou, ele voltou a gravar quadros e entrevistas em diversos programas da emissora e fez até cinema. O trabalho renovou sua saúde, como o desejo de criar continua lhe dando forças no hospital do Rio, onde ele agora se encontra, recebendo a torcida e a corrente de orações de milhões de fãs que ele espalhou pelo Brasil.
Eis aqui como se define o gênio na biografia "Sou Francisco":
“Fora isso, sou o que sou: palmeirense, vascaíno, ariano, cearense, maranguapense, tímido, razoável pintor, bom ator, mau perdedor, humorista, poeta, letrista, contista, romancista, bom contador de histórias, bom filho, bom pai, irmão regular, bom sujeito, peemedebista, cardíaco, trabalhador, ótimo profissional, péssimo amigo, telespectador assíduo, amante de todos os esportes, comentarista da Rádio Tupi, reconhecido aos muitos que me ajudaram, sem rancor, melhor ex-marido do que marido, enfim... sou Francisco.”

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Maio/2012, a data para o juízo final do Mensalão

Maio/2012, a data para o juízo final do Mensalão

Foto: Divulgação

JOAQUIM BARBOSA ENCERRA O PROCESSO DO MAIOR ESCÂNDALO DO GOVERNO LULA E DA HISTÓRIA DO PT. OS AUTOS FORAM ENCAMINHADOS AO REVISOR DO CASO, O MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI. DEPOIS, CABERÁ AO PRESIDENTE DO STF MARCAR A DATA DO JULGAMENTO DOS 38 RÉUS ENVOLVIDOS


47 -O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), terminou de examinar todo o processo do mensalão e concluiu o relatório, de 122 páginas. O documento e os autos da ação penal foram enviados nesta segunda-feira ao ministro Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Depois, caberá ao presidente do STF marcar a data do julgamento dos 38 réus envolvidos no maior escândalo do governo Lula e da História do PT.
Segundo o Globo, Barbosa lembrou no relatório que os réus declararam não ter cometido os crimes apontados pelo Ministério Público, mas destacou que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares admitiu delito eleitoral. "O réu Delúbio Soares admite a prática de caixa dois de campanha, conduta que preenche o tipo penal do art. 350 do Código Eleitoral, cuja pena é de até cinco anos de reclusão", diz o relatório. A expectativa é que o julgamento ocorra em maio, quando a presidência do STF será transferida de Cezar Peluso para Carlos Ayres Britto.
O andamento do processo do escândalo revelado em 2005 recebeu fortes críticas por parte da presidência do STF. Peluso lembra que há mais de quatro anos os autos estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal. "Considero igualmente equivocada a insinuação de que a AP 470 esteja com a sua tramitação ‘atrasada’. (...) Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte", escreveu Barbosa em resposta, completando:
"Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob o prisma social, econômico e político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação".
O relator ainda informou que, hoje, o processo contém 49.914 páginas, divididas em 233 volumes e 495 apensos. E que a instrução processual foi "complicadíssima", pois os réus indicaram cerca de 650 testemunhas de defesa, "espalhadas por mais de 40 municípios situados em 18 estados e também em Portugal".
O voto do relator está praticamente pronto. Assim como em 2007, quando foi aberta a ação penal, Barbosa dividirá seu voto em capítulos, de acordo com os núcleos que atuavam na suposta quadrilha. O processo investiga se o governo federal pagou propina a parlamentares em troca de apoio em votações importantes no Congresso. Estão no núcleo central o operador do esquema, Marcos Valério, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-deputado José Genoino (PT-SP). Há também um núcleo financeiro, composto por dirigentes do Banco Rural.

domingo, 18 de dezembro de 2011

O adeus de dois artistas que marcaram o Brasil

O adeus de dois artistas que marcaram o Brasil

Foto: DIVULGAÇÃO

APÓS CORTEJO NOTURNO EM SÃO LUÍS, VELÓRIO DO CARNAVALESCO JOÃOSINHO TRINTA CONTINUARÁ NO TEATRO ARTHUR AZEVEDO, NA CAPITAL MARANHENSE; ENTERRO DELE SERÁ NA SEGUNDA-FEIRA; CORPO DE SÉRGIO BRITTO SERÁ SEPULTADO NESTE DOMINGO, NO CAJU, ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO

17 de Dezembro de 2011 às 22:17
247 - O Brasil se despede neste fim de semana de dois dos grandes nomes da arte brasileira do século 20. Aos 88, morreu o ator e diretor Sérgio Britto, consagrado pela trajetória no teatro. Dez anos mais jovem, faleceu o carnavalesco Joãosinho Trinta, deixando um brilhante legado nas artes plásticas do País. Britto morreu em decorrência de problemas cardiorrespiratórios, e Joãosinho sofreu um choque séptico, associado a pneumonia e infecção urinária.
A presidente Dilma Rousseff lançou duas notas oficiais, lamentando a morte de cada um dos gênios das artes. Sobre Joãosinho, Dilma disse que "o Carnaval do Brasil fica mais triste sem a alegria e o talento" do carnavalesco. Em relação a Britto, a presidente frisou "a perda enorme para a vida cultural brasileira". Ela lembrou que o ator também apresentou um programa na TV Brasil, que é ligada ao governo federal.
Relembre fases da vida dos dois artistas:

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

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http://averdadequeamidianaomostra.blogspot.com/2010/09/i-lula-minati.html

Bastos perde e pena do médico-monstro é mantida

Bastos perde e pena do médico-monstro é mantida

Foto: Divulgação
Fernando Porfírio _247 -
 O advogado Márcio Thomaz Bastos não conseguiu a proeza de anular a ação penal que tramita contra o ex-médico Roger Abdelmassih. Nesta quinta-feira (15), o Tribunal de Justiça de São Paulo disse não ao pedido formulado pela defesa para trancar o processo em que Abdelmassih é acusado de abuso sexual contra 39 mulheres (38 pacientes e uma funcionária).
A decisão foi tomada pela 6ª Câmara Criminal a partir do voto do desembargador José Raul Gavião de Almeida. O ex-médico foi condenado, em novembro do ano passado, pela juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal, a 278 anos de prisão. Os delitos imputados a Roger Abdelmassih ocorreram entre 1995 e 2008, na clínica de reprodução assistida do médico, na capital paulista. Ele está foragido desde 6 de janeiro, quando a Justiça decretou sua prisão após tentativa do acusado de tirar passaporte.
Segundo o Ministério Público, as pacientes do médico que passaram por tratamento de infertilidade em sua clínica foram beijadas à força e tiveram partes íntimas do corpo tocadas. Os supostos ataques teriam ocorrido enquanto as pacientes estavam sedadas ou voltando da sedação.
Desde julho do ano passado, o médico está impedido de exercer sua profissão – ele teve seu registro médico cassado por unanimidade pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).
Os advogados Márcio Thomaz Bastos, João Luís de Oliveira e Jaqueline Furrier pediram ao Tribunal a anulação do processo com base em dois fundamentos. O primeiro aponta estar extinta a punibilidade por conta da decadência do direito de queixa.
No segundo, a defesa se esmera na tese de que os crimes sexuais imputados ao médico foram perpetrados sem violência real, o que impede a aplicação da súmula nº 608 do STF. A regra afirma que “no crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada”.
Em decisão cautelar, o desembargador Gavião de Almeida negou o pedido urgente com o argumento de que a liminar é medida excepcional e que, no caso, não se vislumbra ilegalidade a ponto de antecipar a decisão de mérito. Agora, a turma julgadora se posicionou por negar o pedido da defesa.
Abdelmassih foi preso em agosto de 2009, após uma série de acusações de estupro feitas por pacientes do ex-médico. Em dezembro do mesmo ano, o STF aceitou pedido de habeas corpus e determinou que o Abdelmassih ficasse solto até o final do julgamento, por considerar que ele não oferecia risco às investigações.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pode ter acontecido em alguma parte do Brasil

Em algum lugar deste Brasil, um prédio de 4 andares foi totalmente destruído pelo fogo;
 um incêndio terrível.

Todas as pessoas das 10 famílias de Sem-teto, que haviam invadido o 1ºandar, faleceram no 
incêndio.

No 2º andar, todos os componentes das 12 famílias de retirantes, que viviam dos proventos da
Bolsa Família", também não escaparam.

O 3º andar era ocupado por 4 famílias de ex-guerrilheiros, todos beneficiários de ações
 bem sucedidas contra o Governo, filiados a um Partido politico influente, com altos cargos
em estatais e empresas governamentais, que também faleceram.

No 4º andar viviam engenheiros,médicos, advogados, professores,empresários, bancários,
vendedores, comerciantes e trabalhadores com suas famílias. Todos escaparam.

Imediatamente o "Presidente da Nação" e toda a sua assessoria mandou instalar um inquérito
para que o "Chefe do Corpo de Bombeiros" explicasse a morte dos "cumpanheiros" e por que
 somente os moradores do 4º andar haviam escapado.

O Chefe dos Bombeiros respondeu: - "Eles não estavam em casa. Estavam trabalhando.