quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Luiz Inácio na cadeia

POR QUE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA NÃO ESTÁ NA CADEIA?
(Ou, pelo menos, respondendo a processo penal?)
 
Luiz Inácio Lula da Silva chefiou o maior esquema de corrupção da História do Brasil
- a condenação dos mensaleiros no STF tornou esse fato inegável
e impossível de esconder.
Marcos Valério e o advogado de Roberto Jefferson deixaram claro que ele, Lula,
não somente sabia de tudo como foi o chefe da quadrilha
- José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares foram apenas os executores,
paus-mandados a seu serviço.
Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto esteve na Presidência da República,
afrontou acintosamente, e de forma quase diária, a Justiça,
ao descumprir inúmeras vezes a legislação eleitoral,
usando e abusando da máquina do Estado
para fazer campanha para seus apaniguados.

Luiz Inácio Lula da Silva recebeu do representante das FARC no Brasil,
segundo denúncia da revista VEJA (jamais refutada), oferta de 5 milhões de dólares
para sua campanha à Presidência em 2002.
Três anos depois, a mesma revista denunciou a doação ilegal de dinheiro
da ditadura comunista de Cuba para sua campanha.
Novamente, não foi refutada.
Luiz Inácio Lula da Silva foi o presidente mais pró-ditaduras que o Brasil já teve,
tendo escarnecido dos direitos humanos em países como o Irã,
chegando ao ponto de devolver refugiados cubanos para a ilha-prisão,
enquanto acolheu terroristas como Cesare Battisti.
                 
 
Juntamente com Hugo Chávez, Lula interveio abertamente nos negócios internos
de Honduras e do Paraguai, patrocinando, nesses dois países,
tentativas de golpe (enquanto chamava de golpistas os que tinham aplicado a lei).
Violou, assim, a Constituição Federal, que determina expressamente
que as relações internacionais do Brasil devem guiar-se
pelo respeito aos direitos humanos, à paz e à soberania dos povos.

Luiz Inácio Lula da Silva estuprou a Constituição diversas vezes,
ao tentar impor a censura aos meios de comunicação de forma sub-reptícia
(o "controle social da mídia"), e inclusive tendo expulsado - contra a Lei -
um jornalista estrangeiro por não ter gostado do teor de matéria por ele escrita
(na ocasião, declarou em alto e bom som: "Foda-se a Constituição!").


Luiz Inácio Lula da Silva fez tudo para abafar o caso do assassinato,
em 2002, do prefeito de Santo André, Celso Daniel,
que seria o coordenador de sua campanha à Presidência naquele ano.
Seu chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, está diretamente envolvido no caso.

Luiz Inácio Lula da Silva usou e abusou de suas prerrogativas presidenciais
para favorecer amigos e correligionários, inclusive parentes, como seu filho Lulinha,
que desde que o pai chegou ao poder passou de monitor de zoológico
com salário de 600 reais por mês a dono de empresa milionária
associada à antiga Telemar (coincidentemente ou não,
depois que esta foi vendida em transação patrocinada pelo pai-presidente).

Luiz Inácio Lula da Silva tentou chantagear um ministro do STF,
tentando obter com isso o adiamento do julgamento do mensalão.

Luiz Inácio Lula da Silva, segundo documentos divulgados pelo Wikileaks,
tentou extorquir dinheiro dos fabricantes do avião Rafale,
na concorrência aberta pela FAB para adquirir novos jatos militares.
A comissão que receberia pelo serviço seria sua "aposentadoria".


Diante dos fatos acima - apenas uma amostra, pois há muito mais -, fica a pergunta:

POR QUE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA NÃO ESTÁ NA CADEIA?
(Ou, pelo menos, respondendo a processo penal?)
 
 
Com a palavra, os senhores procuradores do Ministério Público
 
 
 


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Será por isto que as ações da Petrobrás não param de cair?

ESCÂNDALO BILIONÁRIO NA PETROBRAS – Resta, agora, saber se, ao fim da apuração, alguém vai para a cadeia! Ou: Quem privatizou a Petrobras mesmo?

Reinaldo Azevedo
 
Desde que Sérgio Gabrielli, o buliçoso ex-presidente da Petrobras, deixou a empresa, os esqueletos não param de pular do armário. A presidente Dilma Rousseff o pôs para correr. Ele se alojou na Secretaria de Planejamento da Bahia e é tido como o provável candidato do PT à sucessão de Jaques Wagner. Dilma, é verdade, nunca gostou dele, desde quando era ministra. A questão pessoal importa menos. Depois de ler o que segue, é preciso responder outra coisa: o que ela pretende fazer com as lambanças perpetradas na Petrobras na gestão Gabrielli? Uma delas, apenas uma, abriu um rombo na empresa que passa de UM BILHÃO DE DÓLARES. Conto os passos da impressionante reportagem de Malu Gaspar na VEJA desta semana. Prestem atenção!
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável”.
3 – Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras éAlberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
Calma! O escândalo mal começouSe você acha que o que aconteceu até agora já dá cadeia, é porque ainda não sabe do resto.
4 – A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5 – … a menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6 – E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7 – É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff,então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião.DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8 – A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. APetrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9 – Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10 – Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,199 bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11 – Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12 – Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
13 Dilma, reitero, botou Gabrielli pra correr. Mas nunca mais tocou no assunto.
EncerroDurante a campanha eleitoral de 2010, o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fez propaganda de modo explícito, despudorado. Chegou a afirmar, o que é mentira descarada, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, durante a sua gestão, tinha planos de privatizar a Petrobras.
Leram o que vai acima? Agora respondam: quem privatizou a Petrobras? E noto, meus caros: empresas privadas não são tratadas desse modo porque seus donos ou acionistas não permitem. A Petrobras, como fica claro, foi privatizada, sim, mas por um partido. Por isso, foi tratada como se fosse terra de ninguém.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cardozo: decisões do STF valem como lei

Brasília - Em meio à polêmica sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a perda de mandatos dos parlamentares condenados na Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (18) que as decisões da Corte valem como lei.
“As decisões do Supremo, desde que transitadas em julgado, diz a Constituição, valem como lei e deverão ser cumpridas, independentemente da avaliação que as pessoas possam subjetivamente fazer sobre elas”, disse o ministro após balanço do Plano Estratégico de Fronteiras, feito esta manhã no gabinete do vice-presidente da República, Michel Temer.
Ontem (17), o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), classificou de “ingerência” no Parlamento a decisão do Supremo sobre a perda imediata de mandato dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados no processo.
Para o petista, a decisão do STF fere a Constituição. No entanto, ponderou que, até a publicação do acórdão, há tempo para uma solução. “A decisão tomada pelo STF, na minha avaliação, contraria o que diz a Constituição e tira uma prerrogativa da Câmara. Como a medida tomada não é imediata, há um período ainda de recursos e debates sobre o tema. Neste período, poderá haver mudanças de opinião e no posicionamento de alguns ministros do Supremo”, disse Maia ontem.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defende que até a publicação do acórdão também haverá um consenso sobre o destino dos deputados condenados.