domingo, 30 de setembro de 2012

Adeus Hebe Camargo

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ADEUS HEBE CAMARGO

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TRE do Estado do Rio aprova candidatos de ficha suja, desde que sejam do PMDB ou da base aliada de Sergio Cabral.

Carlos Newton
Aqui no Blog da Tribuna, com a publicação  da denúncia de julgamentos contraditórios no Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, para beneficiar candidatos do PMDB e da base aliada, começaram a surgir mais evidências desse favorecimento.
Citamos aqui o caso do candidato que lideras as pesquisas em Petrópolis, Rubens Bomtempo, que teve seu registro cassado pelo TRE, sob justificativa de que não conseguiu aprovação de suas contas junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), apesar de seus respectivos processos ainda estarem em tramitação, sem transitar em julgado.
Mostramos que o TCE fluminense está julgando com dois pesos e duas medidas, pois outros candidatos estão sendo aprovados, mesmo tendo suas contas rejeitadas no TCE e com processos já transitados em julgado.
Queiroz foi aprovado…
É exatamente a situação do candidato do PMDB, Ricardo Queiroz, ex-prefeito de Maricá, que teve as contas reprovadas pela Câmara de Vereadores e foi condenado pelo TCE. Ele recorreu e vai disputar a prefeitura de Maricá, mesmo sendo comprovadamente ficha suja. Leia-se o que diz a decisão do TRE sobre Ricardo Queiroz:
“Todavia, não se pode olvidar que o impugnado, na qualidade de ordenador de despesas, nos autos dos processos n° 271932-0/03, 222656-9/05 e 217211-2/07, teve três contas rejeitadas, por decisão irrecorrível do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido comunicado da decisão, conforme certidão do TCE de fls. 514/516. Frise-se que os recursos de reconsideração interpostos não foram conhecidos pelo TCE.”
“Decisão Plenária
Acórdão em 11/09/2012 – RE Nº 14534 JUIZ LEONARDO ANTONELLI
POR UNANIMIDADE, PROVEU-SE O RECURSO, NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR. PUBLICADO EM SESSÃO.”
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CASO A CASO
A decisão do TRE é injustificável, porque o tribunal não está apresentando um padrão de conduta único, variando sua posição caso a caso, circunstância que abala a credibilidade dos julgamentos. Por exemplo, o candidato à Prefeitura de Itatiaia Almir Dumay (PR) teve seu pedido de registro indeferido pela 198ª Zona Eleitoral, porque suas contas foram rejeitadas em decisões irrecorríveis do Tribunal de Contas do Estado, datadas de 2009 e de 2010.
Dumay figura como réu em mais de 15 ações civis públicas propostas pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e também não apresentou certidão de antecedentes criminais, condição de elegibilidade prevista pela Resolução 23.373/11 do Tribunal Superior Eleitoral. Mesmo assim, acabou tendo sua candidatura confirmada pelo TRE.
Ou seja, candidato ficha suja é permitido, desde que seja do PMDB ou da base aliada do governo Sergio Cabral.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A ditadura Petista bate à sua porta

Do jeito que as coisas ocorrem, nesse governo corrupto e delinquente, 
TUDO PODE OCORRER!!! 
Preparem-se para a frustração geral que poderá estar sendo engendrada pela quadrilha organizada. 
Não se esqueçam: prisão é para pobres, e nunca, mas nunca mesmo, para os amigos do rei. 
Marcos Maher

GOLPE NO STF, Amigo (a) veja o que os Petralhas, inconformados com a possibilidade do subchefe da quadrilha do Mensalão (o chefe é o MOLUSCO PODRE), Zé "Guevara" Dirceu,deve ser condenado, pressionaram a Dilma para nomear, imediatamente,um novo ministro para o Supremo. 
O novo ministro, se tomar posse antes da sentença final do Mensalão, poderá,legalmente, pedir "vista do processo", o que seria justificável pelo fato de se tratar de um processo com mais de 50 mil páginas. 
O que isso poderá acarretar?,
Simplesmente, dado o número elevado de peças, poderá resultar no atraso de pelo menos 6 meses para o processo voltar à pauta., Com isso, Dilma terá tempo de nomear mais 2 ministros, um certo, aposentadoria de Ayres Brito, o outro provável, aposentadoria antecipada de Celso de Mello. 
Caso esses 3 votem, em possível Embargos Infringentes ou Embargos de Declaração,tanto faz, isso poderá significar, caso o Zé Guevara seja condenado, EM DIMINUIÇÃO, DE PENA, o que levaria, dado o longo transcurso de tempo entre a denúncia e a condenação, EM PRESCRIÇÃO DA PENA, ou seja, seriam condenados mas não iriam para a cadeia, sendo suas PENAS CONSIDERADAS EXTINTAS, não gerando qualquer punição, ficariam com a Ficha Limpa. 
Abra o olho e divulgue. 
A ditadura Petista bate à sua porta, por Carlos Sinatra, VEJA A NOTÍCIA ABAIXO:, BRASÍLIA - Ministro indicado por Dilma poderá julgar mensalão, diz presidente do STF, 


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domingo, 23 de setembro de 2012

Ministro Joaquim Barbosa! Pra mim, o único que salva naquele STF!!!


É MUITO LEGAL PODER MANDAR UMA MENSAGEM DESTAS...
"Quando a vontade é real, nada impede que você alcance."
Esse HOMEM orgulha o Brasil.

É odiado pelos corruptos e por 90% dos deputados e senadores!
PASSOU EM CONCURSO PARA JUIZ,  APESAR DE SER NEGRO E POBRE, NOS IDOS DOS ANOS 70, ONDE A COISA ERA MUITO MAIS DIFÍCIL!!
NÃO NECESSITOU DO USO DO  ARTIFÍCIO DAS COTAS PARA PODER ESTUDAR E SE FORMAR!!!
Ele é possuidor de um currículo invejável.É com satisfação que podemos tomar conhecimento destas informações, relativas a um magistrado que, pelo andar da carruagem, é bem diferente dos seus pares que compõem o quadro de ministros do STF. Trata-se do ministro Joaquim Barbosa, em quem muitos brasileiros podem confiar na sua integridade, capacidade e honestidade, virtudes raríssimas encontradas nos atuais ocupantes dos 3 Poderes da União.

JOAQUIM BARBOSA:  ESTE SIM..., É “O CARA”!!!!

Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.

Foi Oficial de Chancelaria no Ministério das Relações Exteriores, tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).

Prestou concurso público para procurador da República e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.

sábado, 22 de setembro de 2012

Batem nos acusados, mas têm intenção de bater no PT

Leonardo Boff
Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco, mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do mensalão. Batem nos acusados, mas têm a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas em atingir de morte o PT.


Nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa, pois a igreja da libertação colaborou com sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço que quadros da direção se deixaram morder pelo poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções do poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder, à medida que este reforçaria o poder do povo, que assim se faria participativo e democrático.
A causa que o PT representa é daqueles que vêm da grande tribulação histórica, mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Ressalto duas razões. A primeira tem a ver com classe social. Temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Nunca se reconciliaram com o povo. Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues, em “Conciliação e Reforma no Brasil” (1965), elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e, logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”.
Ora, o PT e Lula vêm dessa periferia. Chegaram democraticamente ao poder. Essas elites não tolerariam jamais Lula no Planalto como presidente. Lula representa uma virada de magnitude histórica. Elas perderam e continuam conspirando, especialmente através de uma mídia amargurada por sucessivas derrotas, como se nota na entrevista de “Veja” contra Lula. Esses grupos se propõem a apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.

UMA ANATOMIA DA LOUCURA DE LULA


Os deuses primeiro tiram a razão daqueles a quem querem destruir. 
Em seus oito anos de mandato, Lula já havia depredado a história o bastante. Um dia, creio, a onda estupidificante petista na academia reflui, e se poderá, então, serenamente, narrar o que se deu. De todo modo, o Apedeuta encerrou seus oito anos de poder elegendo sua sucessora, o que é uma conquista e tanto. Uma aposentadoria política digníssima se lhe afigurava, com o mito relativamente preservado. MAS NÃO! O DIABO É QUE, NA CABEÇA DE LULA, SUA OBRA ESTÁ INCOMPLETA.
Lula poderia estar exercendo dignamente o seu papel de ex-presidente — ele prometeu, como sempre, ser muito melhor do FHC nisso também… É o que vemos? Não! Dias antes de encerrar seu mandato, anunciou que ele próprio investigaria essa história de mensalão, sustentando ser uma grande tramoia da oposição. Passou a se articular freneticamente nos bastidores para impedir que o Supremo Tribunal Federal cumprisse seu papel. No encontro com um ministro, falou abertamente a língua da chantagem. Conversas de Marcos Valério, reveladas por reportagem de VEJA, informam que aquele que sempre esteve no controle do mensalão (segundo o publicitário), dava garantias que só poderiam sair da boca de um tirano. O Supremo estaria no bolso.
ENLOUQUECENDO
LULA FOI PERDENDO A RAZÃO, CAMINHO CERTO PARA A AUTODESTRUIÇÃO.
LULA ERROU FEIO. ERROU QUANDO DECIDIU EMPAREDAR O SUPREMO. ERROU QUANDO DECIDIU EMPAREDAR A IMPRENSA LIVRE. ERROU QUANDO DECIDIU USAR UMA CPI COMO INSTRUMENTO DE VINGANÇA. ERROU QUANDO DECIDIU QUE BASTA MANDAR PARA O ELEITOR OBEDECER. ERROU QUANDO DECIDIU SER UM CONDESTÁVEL DA REPÚBLICA, DISPUTANDO INFLUÊNCIA COM A PRÓPRIA PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
ERROU FEIO, EM SUMA, QUANDO ACREDITOU QUE, DE FATO, ERA DEUS. E ELE É APENAS UM HOMEM, MAIS FALÍVEL, EM MUITOS ASPECTOS, DO QUE A ESMAGADORA MAIORIA. AFINAL, O DESTINO LHE SORRIU E LHE FOI DADO GOVERNAR UM PAÍS POR OITO ANOS. PODERIA TER SEGUIDO SEU ANTECESSOR NUM PARTICULAR: ENTREGAR INSTITUIÇÕES MAIS SÓLIDAS DO QUE ENCONTROU. ELE PREFERIU DEPREDÁ-LAS DE FORMA SISTEMÁTICA, CONTÍNUA E DEDICADA.
LULA, QUEM DIRIA?, AINDA SERÁ O MELHOR BIÓGRAFO DE LULA. A AMBIÇÃO DESMEDIDA DO HOMEM ACABARÁ POR REVELAR OS PÉS DE BARRO DO MITO.
Por Reinaldo Azevedo


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Nesta eleição não vote no PT, não vote na base aliada


Muitos partidos de aluguel tem sido utilizados pelo PT meramente como pau-mandado das suas políticas sujas ou para aumentar os minutos de TV e rádio no horário político. 
Partido que defende o PT não merece o meu voto.
Este cidadão tem aberto as portas para Lula no interior do Rio de Janeiro, visando a conquista do PT em prefeituras destes municípios. 
Nesta eleição vamos minar as forças de quem apoia e ajuda o Lula e seus párias.


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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Do socialismo, o PT só herdou o autoritarismo.

Reinaldo Azevedo
Sob o comando de Lula, petistas tentam intimidar o STF e dizem que transmissão do julgamento pela TV põe em risco a democracia; o partido exibe a sua cara: odeia a imprensa livre, odeia a Justiça livre, odeia os homens livres, odeia a liberdade! Ou: O bolivarianismo da boca do caixa

Ontem, parlamentares petistas, na Câmara e no Senado, obedecendo ao grito de guerra lançado pela Executiva do PT, sob a inspiração de Luiz Inácio Stálin da Silva, assumiram a tribuna para defender o partido. Acusaram a existência de uma suposta conspiração contra o partido. Dela fariam parte, como sempre, as tais elites e a imprensa. O partido que mais arrecada recursos de campanha junto a indústrias, empreiteiras e bancos não disse exatamente a que elite se referia — quem sabe estivesse a falar sobre a elite dos homens de espírito livre, que não aceitam se submeter às vontades de um partido, de um candidato a tiranete, de alguém que acredita ser Deus. O deputado André Vargas (PR), secretário de Comunicação da legenda, não teve dúvida: afirmou que a transmissão ao vivo do julgamento, pela TV Justiça, põe em risco a democracia.

Viva! Eis, finalmente, sem máscara, a verdadeira cara do PT. Ao longo de 32 anos, a legenda se apresentou com várias faces. Já foi o partido “do socialismo”, da “terra, trabalho e liberdade”, da “ética na política”, da “sociedade organizada”, das “minorias”, da “democracia”. Um dos truques mais antigos do demônio — a rigor, é seu único recurso — é se apresentar por aquilo que não é.

Do socialismo, o PT só herdou o autoritarismo.
Da luta por igualdade e justiça, só conservou os burocratas da militância.
Da pregação em favor da ética, restou a construção de uma moral coletiva que só serve ao partido, a transformar seus bandidos em heróis e em bandidos aqueles que a ele se opõem, sejam ou não culpados.
Da sociedade organizada, fez uma máquina de aparelhar o estado, submetendo o bem coletivo aos interesses de um grupo.
Da luta das minorias, organizou as suas micropolícias do pensamento, de inspiração fascistoide.
Era fatal que chegasse, então, ao repúdio claro, escancarado, arreganhado, sem subterfúgios, à democracia. 
O secretário de Comunicação do PT disse ontem, com todas as letras, que uma Justiça que se exerce à luz do dia e ao alcance de uma parcela ao menos do povo é uma ameaça a ordem democrática. Vamos ver.


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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

VAMOS TER UMA IMENSA PIZZA OU O BATRÁQUIO BARBUDO VAI PARA O BANCO DOS RÉUS?


Lula evita imprensa e escala aliado para falar do mensalão, Tática é adotada após publicação de reportagem de VEJA que revelou que Marcos Valério tem dito a interlocutores que 'Lula era chefe' do esquema. 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT adotaram uma tática clara para tratar do mensalão neste domingo, um dia depois da publicação da edição de VEJA que revela, em sua reportagem de capa, que o empresário Marcos Valério vem repetindo a interlocutores que "Lula era o chefe" do esquema de desvio de verbas públicas e compra de apoio parlamentar. Valério já foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e peculato no julgamento do mensalão. 
O ex-presidente evitou a imprensa ao chegar ao Centro de Tradições Nordestinas, na zona norte de São Paulo, para evento de promoção do candidato do PT à Prefeitura paulistana, Fernando Haddad. 
Protegido pelos seguranças, Lula se encaminhou diretamente ao camarote destinado às autoridades.
Das alas do PT, o governador da Bahia, Jaques Wagner, foi escalado para o papel de defensor do ex-presidente. Wagner disse que Lula jamais esteve com Valério; o empresário condenado, contudo, tem descrito em detalhes o esquema do mensalão dentro do PT. Ele afirma, por exemplo, que passaram pelo esquema criminoso pelo menos 350 milhões de reais, o triplo do valor descoberto pelo Ministério Público. 
Wagner tentou ainda demonstrar confiança. Disse que não acredita que o julgamento do mensalão – cujo veredicto já condenou um petista influente, o deputado João Paulo Cunha – vai influenciar o desempenho do PT nas eleições municipais de outubro. 
"(O julgamento) não provocará um tsunami eleitoral no PT." 
Lula esteve com Wagner na sexta-feira, quando chegou à capital baiana para participar de atos da campanha eleitoral. 
Segundo o relato do governador, foi nesse momento que o ex-presidente soube da reportagem de VEJA.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Chegou a vez dos peixes grandes na AP 470

Renata Giraldi, da Agência Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta segunda-feira 17 o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão, com o voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa, sobre o item que trata se houve o pagamento de propina a parlamentares da base aliada em troca de apoio ao governo. Barbosa disse que será um dos momentos mais longos do julgamento. Vários políticos são réus neste item do processo.
A expectativa é que hoje o presidente da Corte Suprema, Carlos Ayres Britto, proponha o debate sobre a possibilidade de promover sessões extras às quartas-feiras para acelerar o julgamento. A ideia é promover sessões extras nas manhãs de quarta-feira. Porém, ele quer tomar a decisão com o consenso dos demais nove ministros do STF. Já houve 23 sessões até a semana passada.
Na sessão de hoje à tarde, o primeiro a se manifestar será o relator, que apresentará seu voto  sobre o sexto capítulo da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta etapa são tratados os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro entre os partidos da base aliada do governo de 2003 a 2004.
É o maior número de réus mencionados ao longo da ação - 23 dos 37 de todo o processo. Barbosa  informou que deve demorar pelo menos uma sessão e meia para ler seu voto. Na semana passada, ele reiterou o pedido de realização de sessão extra para que a Corte Suprema conclua esta  fase em tempo razoável.
De acordo com a acusação, o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores  (PT) Delúbio Soares e o ex-presidente nacional do PT José Genoíno ofereceram benefícios a parlamentares em troca de apoio para votar algumas propostas, como as reformas tributária e da Previdência em 2003.
O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira também era citado como articulador do esquema, mas deixou de integrar a ação penal quando fechou acordo com o Ministério Público Federal (MPF). O réu Carlos Alberto Quaglia, sócio da empresa Natimar, figurava nesta etapa do processo, mas seu caso foi mandado para a primeira instância devido a falhas processuais. José Janene, político do Partido Progressista (PP), também denunciado nesta fase, morreu em 2010.
Segundo a denúncia, foram distribuídos R$ 4,1 milhões ao PP, R$ 10,8 milhões ao PL (atual PR), R$ 5,5 milhões ao PTB e R$ 200 mil ao PMDB. O MPF informa que o repasse das verbas era feito de diversas formas: por saques dos próprios parlamentares ou seus assessores no Banco Rural, com a ajuda de integrantes do grupo de Marcos Valério, ou por meio de empresas usadas para lavar o dinheiro.
Vários réus confirmam ter recebido dinheiro do esquema do empresário Marcos Valério, porém em menor quantidade que o apontado pela denúncia. A principal linha de defesa é que o dinheiro foi destinado ao pagamento de gastos de campanha após acordos políticos fechados com o PT. Os assessores usados nas operações alegam que não sabiam do esquema criminoso.
Dos 23 réus desta etapa, o MPF pediu a absolvição de Antônio Lamas, ligado ao PL, por falta de provas. No julgamento do capítulo anterior, a maioria dos ministros aderiu à tese de que Geiza Dias, ex-gerente financeira da empresa de Marcos Valério, não podia ser condenada porque não sabia que estava cometendo crime ao fazer repasses do esquema.

sábado, 15 de setembro de 2012

Na esteira de Veja, PPS quer investigar Lula Na esteira de Veja, PPS quer investigar Lula

Na esteira de Veja, PPS quer investigar Lula Foto: Edição/247

Presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire cobrou, neste sábado, que a Procuradoria Geral da República abra nova investigação sobre o ex-presidente após reportagem da revista com 'offs' em que Marcos Valério implicaria Lula no chamado esquema do 'mensalão'

15 de Setembro de 2012 às 14:49
247 - A reportagem da revista Veja com 'offs' em que o empresário Marcos Valério apontaria o ex-presidente Lula como o "chefe" do esquema do chamado mensalão já causa reverberações políticas. "É dever do Ministério Público, diante de uma denúncia crime, que é o caso da reportagem, abrir processo", afirmou neste sábado o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP). Leia a nota distribuída pelo PPS:
Assessoria do PPS - Diante de novas revelações feitas pelo publicitário Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o chefe do mensalão, a direção nacional do PPS avalia que é dever da Procuradoria Geral da República abrir uma nova investigação. Os detalhes da participação de Lula no esquema de corrupção são alvo de reportagem da revista Veja desta semana, que traz relatos feitos pelo operador do mensalão a diversos interlocutores. Entre as revelações, o publicitário afirma esquema chegou a movimentar R$ 350 milhões, valor acima dos R$ 55 milhões rastreados até agora.
"É dever do Ministério Público, diante de uma denúncia crime, que é o caso da reportagem, abrir processo", afirmou neste sábado o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP). Para ele, a participação de Lula não é novidade, mas as revelações de Marcos Valério confirmam o que a oposição vem denunciando há anos . "O enredo era conhecido, mas não se tinha todos os detalhes que estão sendo revelados agora com o julgamento no Supremo Tribunal Federal e com as revelações de Marcos Valério",  analisa.
A ação imediata do Ministério Público também é defendida pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR). "Trata-se da confirmação de que Lula era o chefe da quadrilha que operava dentro do Palácio do Planalto. Ele era o grande avalista do esquema", diz o parlamentar.
O deputado resalta ainda que a informação de que a movimentação financeira do mensalão era bem maior também obriga a reabertura das investigações. "As informações de Marcos Valério podem revelar outros participantes do esquema", conclui Bueno.
Revelações não interferem em julgamento
Os detalhes que agora começam a ser revelados por Marcos Valério, ressalta Roberto Freire, já eram esperados há muito tempo. "Não falou antes pois achava que a tese da piada de salão iria prosperar.Não prosperou.  Agora, condenado por vários crimes, resolveu falarr", afirma o presidente do PPS.
Para Freire, as novas denúncias não irão afetar o andamento do julgamento do mensalão. "Não vai mudar nada. O que deve ocorrer, e nós defendemos, é a abertura de outro processo", diz, lembrando que Lula já é alvo de ação que investiga o favorecimento ao banco BMG na concessão de crédito consignado para servidores públicos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A prótese do PT no Supremo

Guilherme Fiuza
Os ministros do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são a prova viva de que a revolução companheira triunfará. Dois advogados medíocres, cultivados à sombra do poder petista para chegar onde chegaram, eles ainda poderão render a Luiz Inácio da Silva o Nobel de Química: possivelmente seja o primeiro caso comprovado de juízes de laboratório. No julgamento do mensalão, a atuação das duas criaturas do PT vem provar, ao vivo, que o Brasil não precisa ter a menor inveja do chavismo.
 Batman e Robin?
Alguns inocentes chegaram a acreditar que Dias Toffoli se declararia impedido de votar no processo do mensalão, por ter advogado para o PT durante anos a fio. Participar do julgamento seria muita cara de pau, dizia-se nos bastidores. Ora, essa é justamente a especialidade da casa. Como um sujeito que só chegou à corte suprema para obedecer a um partido iria, na hora h, abandonar sua missão fisiológica?
A desinibição do companheiro não é pouca. Quando se deu o escândalo do mensalão, Dias Toffoli era nada menos do que subchefe da assessoria jurídica de José Dirceu na Casa Civil. Os empréstimos fictícios e contratos fantasmas pilotados por Marcos Valério, que segundo o processo eram coordenados exatamente da Casa Civil, estavam portanto sob as barbas bolivarianas de Dias Toffoli. O ministro está julgando um processo no qual poderia até ser réu.
A desenvoltura da dupla Lewandowski-Toffoli, com seus cochichos em plenário e votos certeiros, como na absolvição ao companheiro condenado João Paulo Cunha, deixariam Hugo Chávez babando de inveja. O ditador democrata da Venezuela nem precisa disso, mas quem não gostaria de ter em casa juízes de estimação? A cena dos dois ministros teleguiados conchavando na corte pela causa petista, como super-heróis partidários debaixo de suas capas pretas, não deixa dúvidas: é a dupla Batman e Robin do fisiologismo. Santa desfaçatez.
Já que o aparelhamento das instituições é inevitável, e que um dia seremos todos julgados por juízes de estrelinha na lapela, será que não dava para o estado-maior petista dar uma caprichada na escolha dos interventores? Seria coincidência, ou esses funcionários da revolução têm como pré-requisito a mediocridade?
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NADA DE CONCURSOS
Como se sabe, antes da varinha de condão de Dirceu, Dias Toffoli tentou ser juiz duas vezes em São Paulo e foi reprovado em ambas. Aí sua veia revolucionária foi descoberta e ele não precisou mais entrar em concursos – essa instituição pequeno-burguesa que só serve para atrasar os visionários. Graças ao petismo, Toffoli foi ser procurador no Amapá, e depois de advogar em campanhas eleitorais do partido alçou voo à Advocacia-Geral da União – porque lealdade não tem preço e o Estado são eles.
É claro que uma carreira brilhante dessas tinha que acabar no Supremo Tribunal Federal.
O advogado Lewandowski vivia de empregos na máquina municipal de São Bernardo do Campo. Aqui, um parêntese: está provado que as máquinas administrativas loteadas politicamente têm o poder de transformar militantes medíocres em grandes personalidades nacionais – como comprova a carreira igualmente impressionante de Dilma Rousseff. Lewandowski virou juiz com uma mãozinha do doutor Márcio Thomaz Bastos, ex-advogado de Carlinhos Cachoeira, que enxergou o potencial do amigo da família de Marisa Letícia, esposa do bacharel Luiz Inácio.
Desembargador obscuro, sem nenhum acórdão digno de citação em processos relevantes, Lewandowski reuniu portanto as credenciais exatas para ocupar uma cadeira na mais alta esfera da Justiça brasileira.
Suas diversas manobras para tumultuar o julgamento do mensalão enchem de orgulho seus padrinhos. A estratégia de fuzilar o cachorro morto Marcos Valério, para depois parecer independente ao inocentar o mensaleiro João Paulo, certamente passará à antologia do Supremo – como um marco da nova Justiça com prótese partidária.
O julgamento prossegue, e os juízes do PT no STF sabem que o que está em jogo é a integridade (sic) do esquema de revezamento Lula-Dilma no Planalto. Dependendo da quantidade de cabeças cortadas, a platéia pode começar a sentir o cheiro dos subterrâneos da hegemonia petista.
Batman e Robin darão o melhor de si. Olho neles.
(Transcrito da revista Época)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Julgamento do mensalão vai muito além de condenar ou absolver os envolvidos

Francisco Bendl
Na verdade, o mensalão foi o marco que definiu a extinção dos Três Poderes como independentes, porque assim nos foi ensinado ao longo do tempo, que eram separados, absolutamente independentes, repito. Ledo engano.

Manobras eficazes do Executivo arrebanharam o Legislativo e o transformaram em base aliada, mediante compra ou aluguel de siglas partidárias e mantidas posteriormente através da distribuição de ministérios, secretarias, estatais, diretorias, cargos no serviço público sem concurso, enfim, um leque de ofertas tentadoras para se manter a “união” entre esses partidos que dão sustentação “política” ao governo.
A oposição, enfraquecida, não tem como fiscalizar o Executivo, perde o seu papel até mesmo constitucional e, o País passou a ser comandado por um grupo de pessoas que aos poucos destruía uma estrutura com bases na oposição e situação, salutar ao controle de administrações que tentassem subverter a ordem estabelecida pela Carta Magna e sequência à própria democracia!
Não satisfeito com esta maneira imoral e antiética de neutralizar qualquer impedimento às suas intenções de dominar o País, o governo voltou suas atenções ao poder que poderia, em tese, causar futuros aborrecimentos, o Judiciário.
Haja vista o modo de nomear os ministros do Supremo, decisão do Presidente da República, a escolha evidentemente recairia sobre alguém comprometido com o sistema, simpático à “causa”, aliado em questões judiciais no passado. Ora, quanto mais “juízes” na Corte Suprema favoráveis ao governo, qualquer denúncia ou comportamento lesivo por parte deste, haveria a certeza que as sentenças prolatadas jamais seriam condenatórias, mas abrandadas em razão deste vínculo anterior e pelo compromisso do reconhecimento à função desempenhada pelo ministro alvo da escolha.
Cerco fechado, e muito bem articulado. Fim da independência dos poderes constitucionais, todos estariam interligados e trabalhando em favor do Executivo e, este, em prol de um novo modelo de comando, de legítima chefia, dos novos donos do Brasil.
No entanto, eis que surgem dissidentes deste modelo no setor mais importante: o Judiciário. Barbosa, Fux, Weber, Britto e outros consideraram que a honra e a dignidade de suas togas eram mais importantes que os arranjos políticos para conquistar o país através de mutretas, de alianças espúrias, e estão exercendo as suas funções como se espera que homens honestos e decentes assim ajam em benefício do Brasil e de seu povo, alheios aos golpes e estratégias pela manutenção do poder.
Deu zebra. Ainda existem brasileiros patriotas e, justamente, em cargos os mais importantes do País: como juízes!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

QUANTO MAIS NA |\/|&(R)|)@ MELHOR PARA ELES





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QUEREM MESMO É UM POVO IGNORANTE E INCAPACITADO DE SE INFORMAR PARA MANTEREM OS "CURRAIS ELEITORAIS"

POVO INSTRUÍDO E BEM FORMADO POLITICAMENTE NÃO VOTA 
  
 
EM CORRUPTOS OU INCOMPETENTES...




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Silêncio é soberano em Guapimirim após prisão de prefeito

Na véspera de assumir posto de prefeito preso, vice se cala. Ruas da cidade ficam vazias

Rio -  Vice-prefeito de Guapimirim, Marco Aurélio Dias (PSDC) vai assumir nesta segunda-feira o cargo de prefeito interino da cidade, há cinco dias sem liderança, desde que foi preso o prefeito Júnior do Posto, por envolvimento em esquema de fraude milionária deflagrada pela Polícia Civil. Procurado neste domingo em sua casa pela reportagem do DIA, o vice-prefeito se recusou a dar declarações.
O silêncio de Marco Aurélio não é direcionado só à imprensa. De acordo com o vereador candidato à reeleição Érico Schroll (PMDB), os parlamentares da cidade não sabiam sequer se ele assumiria. “Desde sexta-feira, as campanhas estão paradas. Está todo mundo com medo”, acrescentou.
Diretórios dos partidos estavam fechados em Guapimirim nesta sexta e ruas estavam esvaziadas. População reluta em comentar as recentes prisões | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Diretórios dos partidos estavam fechados em Guapimirim nesta sexta e ruas estavam esvaziadas. População reluta em comentar as recentes prisões | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
O município, que ontem tinha as ruas esvaziadas, não tem visto muitas campanhas desde que a operação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prendeu o prefeito e outras três pessoas, entre elas a candidata à sucessão, Ismeralda Rangel Garcia da Costa (PMDB).
FAVORITA É TIA DE PRESO
Com a prisão de Ismeralda, quem desponta como favorita agora é Nilda do Posto (PP), tia de Júnior do Posto e viúva do antigo prefeito, Nelson do Posto, que morreu em 2009. A candidata de oposição, que foi baleada em atentado em 2006, não quis comentar o caso envolvendo o sobrinho e limitou-se a dizer que quer continuar o trabalho do marido.
Chefe da quadrilha está foragido
A ação da Draco prendeu também o secretário de Governo, Isaías da Silva Braga, o Zico, e o chefe do Setor de Licitações da prefeitura, Ramon Pereira da Costa Cardoso. Acusado de ser o chefe do bando, Marcelo do Queijo, presidente da Câmara, está foragido.
A quadrilha chegou a faturar R$ 48 milhões em quatro anos com crimes como fraudes em licitações, superfaturamento de compras em serviços. Segundo denúncia do Ministério Público, os vereadores Iram Moreno de Oliveira e Alezandre Duarte de Carvalho receberiam R$ 80 mil para não fiscalizar a prefeitura.
Material de campanha de Ismeralda ainda nas calçadas
Embora os cabos eleitorais tenham sumido das ruas de Guapimirim, cartazes e faixas, principalmente de Ismeralda, ex-candidata presa e expulsa do PMDB, continuam nas calçadas. Parte do material de campanha foi pichado ou destruído por moradores.
A Justiça Eleitoral determinou a retirada dos cartazes dela. Mesmo assim, até mesmo em frente à casa do vice-prefeito, Marco Aurélio, que era candidato a vereador e assume hoje o cargo de prefeito, é possível ver cartazes em que Ismeralda declara apoio à sua candidatura à Câmara.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pro bono (em defesa dos mensaleiros)

Percival Puggina
À medida em que transcorrem os votos dos senhores ministros no julgamento do Mensalão, digo, da Ação Penal 470, dois fenômenos se vão configurando. No primeiro, evidencia-se a existência, no processo, de um sujeito oculto. Tão esperto, o sujeito, que sequer precisou de advogado. Ele é doutor. Doutor honoris causa. No segundo, vai desaparecendo o sorriso nos rostos dos advogados de defesa. Desenham-se condenações no horizonte de quase todos os réus. Se não uma sentença para ver o sol nascer quadrado (quando forem deduzidas as prescrições, tudo somado e ponderado, pode não sobrar muita coisa), ao menos uma sentença perante a opinião pública. E, para os políticos, um longo período sem foto em urna eletrônica.

Entendo, perfeitamente, todos os papéis desempenhados pelos atores do julgamento. Não os vou descrever. Fixar-me-ei nos trabalhos dos defensores. Queimaram pestanas na elaboração de suas teses. Perscrutaram bibliotecas para lhes conferir suportes jurídicos de boas fontes doutrinárias. Examinaram minuciosamente provas e perícias. Contrapuseram objeções. Construíram versões. Amealharam documentos. E escreveram. Quanto escreveram! Teses de defesa e petições que se acresciam a outras teses e petições, formando pilhas e avolumando os terabytes do processo. E as fadigosas viagens a Brasília para juntada de documentos, audiências privadas e públicas? Anos a fio. Eu entendo esses advogados em sua – por enquanto, ao menos – crescente frustração. Nem sempre terão antevisto um horizonte tão nubloso para seus clientes.
Há algo, contudo, que me escapa à compreensão. Os advogados dos réus são pagos e, ao que sei, muito bem pagos. Entretanto, na web, nos blogs, nas redes sociais, milhares de pessoas executam com denodo um não menos volumoso trabalho de convencimento da opinião pública. Atuam, com desassombro, na defesa dos réus e do sujeito oculto. Valem-se de toda retórica possível para contestar a denúncia e seu acolhimento, os fatos, as perícias, a razoabilidade, a enorme lista de ocorrências cujo simples enunciado escancara o caráter criminoso das condutas de seus defendidos. Não silenciaram, sequer, ante as sentenças já prolatadas: insubmissos, refutam o juízo quase unânime e demolidor dos ministros do STF.
Repetem sem fadiga, que os fatos não existiram e que os réus são inocentes como donzelas quinhentistas. Note, leitor, que tais defensores exaurem-se graciosamente. Fazem tudo isso, de graça. Pro bono, como diriam os profissionais do Direito. Em nome, apenas, do companheirismo, da ideologia, da causa. São ou não são uns cidadãos extraordinários? O herói deles, o seu varão de Plutarco, chama-se Dias Toffoli.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ação Penal 470: dois banqueiros a caminho da cadeia

Ação Penal 470: dois banqueiros a caminho da cadeia 

 

Além de Kátia Rabello, dona do Rural, José Roberto Salgado, vice-presidente do banco e cliente de Marcio Thomaz Bastos, também foi condenado pelo revisor Lewandowski; até agora, dois a zero, mas desenha-se uma nova goleada pela condenação; o destino parece ser o mesmo de João Paulo Cunha: a prisão"A Procuradoria-Geral da República denunciou Kátia Rabello por gestão fraudulenta, e isso ficou caracterizado, porque ela e outros diretores do Banco Rural realizaram 19 operações ilegais com valores que correspondem a 10% da linha de crédito da instituição", iniciou o revisor da Ação Penal 470, ministro Ricardo Lewandowski, que acabaria por seguir o voto do relator Joaquim Barbosa sobre o núcleo financeiro da Ação Penal 470 e condenar a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello e o ex-vice-presidente José Roberto Salgado.

Segundo o revisor, "os dirigentes do Banco Rural, usando expedientes fraudulentos, simularam uma situação contábil que de fato não existia". Lewandowski disse que não é necessário dolo para o crime de gestão fraudulenta, pois é difícil encontrar provas do delito para esse crime. "Como distinguir uma gestão desastrosa daquelas tidas como fraudulentas ou mesmo temerárias, ambas tipificadas como crimes?", questionou.
Para o ministro, houve "prática temerária" na atuação dos dirigentes à frente do Banco Rural. Ele registrou que peritos do Banco Central analisaram documentos e apontaram que houve grande discrepância entre a análise de risco do Banco Rural e o atual débito dos credores. Para o revisor, os contratos do Banco Rural com as agências de Marcos Valério não tinham garantia. "Me parece que houve aqui não um empréstimo, mas um negócio de pai para filho", avaliou o ministro. "Os valores emprestados eram incompatíveis com a capacidade financeira do tomador dos empréstimos", completou.
"Inexiste no mercado instituição financeira que aja como o Banco Rural atuou", analisou Lewandowski. "Os bancos não são instituições filantrópicas, mas cobram caro por taxas de serviços prestados e cobrando juros altos pelos empréstimos. Houve troca de favores entre os dirigentes do Banco Rural e Marcos Valério", completou.
O revisor disse ainda que os empréstimos feitos para as empresas de Valério não contaram na provisão que o Banco Rural deveria ter para arcar com operações de crédito que haveria risco de não serem pagas. Segundo peritos, destacou Lewandowski, os repasses foram classificados como de baixo risco erroneamente.
Lewandowski também destacou a participação de Marcos Valério junto ao governo federal para negociar a liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco, que interessava ao Banco Rural. Valério foi ao Banco Central várias vezes para falar sobre o tema. Para o ministro, "este relacionamento" demonstra que Valério "buscava influenciar diversos órgãos em favor dos interesses do Banco Rural".
Não acabou
Lewandowski seguirá seu voto na quarta-feira, quando ocorre a próxima sessão do Supremo Tribunal Federal para tratar da Ação Penal 470. Ele disse que tem um longo voto sobre os dois outros réus do núcleo financeiro (Ayanna Tenório e Vinícius Samarane) e solicitou o encerramento da sessão desta segunda-feira. O pedido foi acatado pelo presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto.
N/R
Está faltando o Lulinha.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A Justiça é agora um grande espetáculo?

A Justiça é agora um grande espetáculo?

Pela primeira vez na história, um julgamento, o da Ação Penal 470, foi exibido na televisão como uma novela ou um show da Broadway. Assistidos por milhões de brasileiros, os juízes flexibilizaram o direito penal e isso terá impacto em milhares de ações pelo Brasil. A dúvida é: haverá mais ou menos Justiça?

A TV Justiça, criada na gestão do ministro Gilmar Mendes como presidente do Supremo Tribunal Federal, nunca teve tanta audiência como nas últimas semanas. Sessões de julgamento da Ação Penal 470 foram capazes de rivalizar com novelas como Avenida Brasil. Diante das câmeras, cada ministro pôde dar seu show particular e até aqueles mais contidos, como o decano Celso de Mello, capricharam na oratória. Os únicos que ousaram ser impopulares foram Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli que absolveram, em parte, os réus. Lewandowski disse que o bom juiz deve prestar contas à sua consciência e à lei – e não à opinião pública. Toffoli destacou que os brasileiros lutaram muitos anos para assegurar garantias individuais e direitos fundamentais na Constituição.
No “julgamento do século”, no entanto, a ala majoritária do Supremo Tribunal Federal decidiu transmitir alguns sinais à sociedade.  Crimes de corrupção não exigem mais o chamado ato de ofício – a decisão de favorecer o corruptor. Acusações também são aceitas com provas mais tênues, como admitiu o próprio procurador-geral da República, Roberto Gurgel. E posições hierárquicas trazem como decorrência penas maiores – é o que deve ocorrer, por exemplo, com o chamado “núcleo político” do mensalão formado por José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares.
Como na Revolução Francesa, o STF abriu a era das guilhotinas no Brasil – e com transmissão ao vivo pela televisão. E a opinião pública – ou publicada – pesará cada vez mais nos processos judiciais de grande apelo midiático, como aqueles que envolvem empresários, políticos e celebridades. Diante dessa nova realidade, a questão é: o Brasil que emerge do julgamento da Ação Penal 470 será mais ou menos justo?

sábado, 1 de setembro de 2012

João Paulo não basta. O objetivo é José Dirceu

João Paulo não basta. O objetivo é José Dirceu 

“Até que enfim”. Com este título, a capa da revista Veja desta semana, ilustrada com um corrupto atrás das grades, afirma que o Brasil volta a saber distinguir o certo do errado. Mas a prisão de João Paulo Cunha não basta. A meta é também encarcerar o “capitão do time” de Lula, José Dirceu



João Paulo Cunha já sabe que será preso. Chora há quatro dias e quatro noites e prepara sua família para a temporada que viverá atrás das grades – na melhor das hipóteses, em regime semiaberto, dormindo num presídio. Com o julgamento da Ação Penal 470, o Supremo Tribunal Federal inaugura uma nova era no Brasil. Crimes de corrupção no setor público serão punidos sem a necessidade de comprovações cabais e definitivas – indícios e provas tênues serão aceitos pelos ministros, numa postura mais elástica do STF.
É esta a nova realidade registrada na capa deste fim de semana da revista Veja, que traz o título “Até que enfim”, a imagem de um corrupto atrás das grades e a informação de que o Brasil estaria, agora, reencontrando seu rumo ético e voltando a saber a distinguir o certo do errado.
A nova postura do STF irá gerar debates acalorados entre criminalistas sobre o divisor de águas no Poder Judiciário. Antes do mensalão, o STF se comportava como guardião dos direitos individuais e era tido como mais “garantista”. A partir de agora, atendendo aos apelos da opinião pública – ou publicada – será mais punitivo. Ou seja: caberá aos réus demonstrar sua inocência e não aos acusadores comprovar a culpa.
A prisão de João Paulo Cunha, portanto, não deverá ser a última. E o objetivo maior é a detenção do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Assim, com o “capitão do time” do primeiro governo Lula encarcerado, será possível carimbar, no peito do presidente mais popular da história recente do País, a marca da corrupção.