“Até que enfim”. Com este título, a capa da revista Veja desta semana, ilustrada com um corrupto atrás das grades, afirma que o Brasil volta a saber distinguir o certo do errado. Mas a prisão de João Paulo Cunha não basta. A meta é também encarcerar o “capitão do time” de Lula, José Dirceu
É esta a nova realidade registrada na capa deste fim de semana da revista Veja, que traz o título “Até que enfim”, a imagem de um corrupto atrás das grades e a informação de que o Brasil estaria, agora, reencontrando seu rumo ético e voltando a saber a distinguir o certo do errado.
A nova postura do STF irá gerar debates acalorados entre criminalistas sobre o divisor de águas no Poder Judiciário. Antes do mensalão, o STF se comportava como guardião dos direitos individuais e era tido como mais “garantista”. A partir de agora, atendendo aos apelos da opinião pública – ou publicada – será mais punitivo. Ou seja: caberá aos réus demonstrar sua inocência e não aos acusadores comprovar a culpa.
A prisão de João Paulo Cunha, portanto, não deverá ser a última. E o objetivo maior é a detenção do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Assim, com o “capitão do time” do primeiro governo Lula encarcerado, será possível carimbar, no peito do presidente mais popular da história recente do País, a marca da corrupção.
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