
Após encontro com a presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, ex-senadora teria conquistado
apoio para trâmites de aprovação de assinaturas sejam acelerados.
Segundo apuração do Valor, entendimento entre ministros seria o de que
"aqui ninguém quer ser aquele que vai enterrar o projeto da seringueir".
Com popularidade em alta após figurar em
segundo lugar nas pesquisas para a Presidência da República e sob forte
pressão da ex-ministra Marina Silva sobre a Justiça eleitoral criaram um
clima favorável para que o seu partido, o Rede Sustentabilidade, seja
registrado a tempo de poder disputar as eleições no ano que vem. É o que
acredita o jornal Valor.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, e a
corregedora-geral da Corte, Laurita Vaz, teriam garantido apoio para que
o processo ganhe prioridade. O prazo para registro vai até 5 de
outubro, quando se encerra o prazo de um ano antes da eleição. O
entendimento de alguns ministros do TSE seria o de que "aqui ninguém
quer ser aquele que vai enterrar o projeto da seringueira".
Caso o TSE acelere os trâmites, os prazos para a apreciação do Rede
poderão ser encurtados, na dependência da entrega da documentação das
instâncias inferiores. "O TSE pode ajudar, no sentido de conversar com
os TREs e pedir agilidade, sem ser pressão ou imposição", afirma Pedro
Ivo Batista, coordenador de organização da comissão executiva nacional
do Rede.
Marina Silva já colheu mais assinaturas que o PSD, criado em 2011, e o
Solidariedade, outra legenda em construção - cerca de 830 mil
assinaturas de apoio -70% a mais que o necessário. No entanto, enfrenta o
maior risco dentre as três siglas de fracassar e não obter o registro
por não contar com a força e a organização da máquina política de uma
legião de deputados federais, prefeitos, governadores e
vice-governadores, com a qual contava há dois anos o ex-prefeito de São
Paulo Gilberto Kassab (PSD), nem fez o trabalho antecipado do
Solidariedade, que foi fundado quase quatro meses antes, em outubro de
2012. Até a sexta-feira, o Rede contabilizava apenas 250 mil apoios
válidos.
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