quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bolsonaro escapa no Conselho de Ética

Bolsonaro escapa no Conselho de Ética

Foto: DIVULGAÇÃO

PARLAMENTARES O INOCENTAM DA ACUSAÇÃO DE HOMOFOBIA

Por Agência Estado
Rodolfo Borges_247, de Brasília – O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi absolvido nesta quarta-feira pelo Conselho de Ética da Câmara contra as acusações de racismo e homofobia. O Psol apresentou representação mencionando uma discussão de Bolsonaro contra a senadora Marinor Brito (Psol-PA), a distribuição de um panfleto contra o kit anti-homofobia e a participação do deputado no programa CQC, em que Bolsonaro foi acusado de reagir de forma racista a uma pergunta da cantora Preta Gil.
Apesar de o relator do processo, deputado Sérgio Brito (PSC-BA), ter se posicionado a favor da continuidade do processo, Bolsonaro foi absolvido por 10 votos a 7. Em seu relatório, Brito disse que “há programas de televisão e reportagens que relacionam a ele (Bolsonaro) os fatos narrados e, ao menos em tese, o abuso da prerrogativa da imunidade parlamentar constitui ato incompatível com o decoro parlamentar”. Não foi o bastante para convencer os colegas.
Em sua defesa, Bolsonaro disse ser "parlamentar com P maiúsculo, não com H minúsculo de homossexual", numa referência ao deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que se estabeleceu com o grande algoz do militar na Casa. "Sou parlamentar com H maiúsculo de homem, mais homem que o senhor que fugiu da acusação de racismo porque racismo é crime e se refugiou na homofobia", retrucou Wyllys, em referência ao programa do CQC.
Wyllys classifcou a decisão como “lamentável!”. “A audiência começou com a leitura do relatório e, em seguida, veio a ‘defesa’ do Bolsonaro, que não se defendeu, vociferou contra mim”, reclamou. O vereador Carlos Bolsonaro (PP-RJ), um dos dois filhos políticos do deputado, celebrou em seu microblog. “Bolsonaro absolvido!!!! Viva a Liberdade d Expressão. Parabéns Brasil!”, escreveu.

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