PSDB protocolou requerimento para que a presidente enviasse explicações por escrito - e pedido foi rejeitado. CPI aprovou quebras de sigilo de Agnelo e Perillo
Gabriel Castro

CPI do Cachoeira presidida pelo senador Vital do Rêgo
(José Cruz/Agência Senado)
Os parlamentares ainda aprovaram a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Os dois pedidos passaram por unanimidade.
Nesta quarta, Agnelo disse à CPI que abria mão dos sigilos. Perillo, que havia negado a sugestão no dia anterior, também ofereceu seus dados à comissão. Mas era necessária a aprovação dos requerimentos para formalizar a decisão da Comissão Parlamentar de Inquérito.
A oposição queria que o prazo fosse ampliado de cinco anos, como proposto inicialmente, para dez anos, o que permitiria a obtenção de informações sobre a nebulosa compra da atual casa de Agnelo Queiroz, em março de 2007. O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), consentiu.
Agnelo e Perillo são acusados de permitir a infiltração da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira em seus governos. Também na sessão desta quinta, a CPI adiou novamente a convocação do empresário Fernando Cavendish, ex-presidente da construtora Delta e evitou a convocação de Pagot. O PT votou em bloco em favor do adiamento das duas convocações.
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