Wanderley Farias
Esta noite tive um pesadelo.
Sonhei que o Lula não existia e nunca tinha existido. Sonhei
que o PT não possuía seus mensaleiros e não teria aplicado um grande golpe para
a sua permanência no governo. Que a Dilma era uma presidente que não financiava
a ditadura de países como Cuba e outros de menor importância.
Que o país era composto de pessoas honestas, que não
pretendiam tirar sempre vantagens de tudo. Sonhei que os estádios de futebol
eram construídos pela iniciativa privada e o governo ficava apenas com o financiamento da educação, saúde e
segurança pública e consequentemente pagava aos aposentados de modo digno.
Sonhei que os professores eram remunerados de forma correta e satisfatória.
Sonhei que os eleitores podiam confiar nas eleições, na forma
de sua apuração e os políticos eram pessoas honradas e jamais seriam condenados,
pelos Tribunais e a urna eletrônica seria usada por todos os países do nosso
planeta.
Aí eu acordei. Vi que, na verdade tinha sonhado. Vi que a
realidade era bem outra e a vida era o verdadeiro pesadelo. As coisas ocorriam
de forma bem diversa dos meus sonhos. Vi que o PT existia. Os eleitores não se
envergonhavam de terem votado em políticos que foram condenados pelos Tribunais
de Justiça, que o Lula existia e seu filho tinha enriquecido de forma espúria e
duvidosa e muito rapidamente.
Quis dormir de novo, para poder sonhar com um mundo melhor.
Verifiquei que não podia dormir, tinha que permanecer acordado e encarar a
realidade. Assim vou fazer, tenho que fazer, mas resta a lembrança do belo
sonho que tive. A esperança de que as coisas ruins não aconteçam. Sonhar é a
coisa que o PT não tirou ainda da gente.
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