Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou
de São Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta
Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris. Ao embarcar, o casal
Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem
de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal.
Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que, no Brasil, para
as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros
comuns.
Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que,
no Brasil, as autoridades não estão obrigadas a cumprir as exigências
que recaem sobre os brasileiros comuns.
Os passageiros "não relaxaram" com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados.
Deu-se, então, o inusitado:
o comandante do Boeing 777, um francês, que mais parecia oficial da
famosa e inesquecível "Legião Estrangeira", daqueles soldados que ao
cumprimentarem batem os calcanhares das botas e se inclinam
respeitosamente, saiu da cabine do avião, chamou a segurança do
aeroporto, mandou abrir as portas da aeronave, e avisou com voz solene,
em português mas com forte sotaque francês, o seguinte:
- Boa
noite senhores passageiros. Aqui quem fala é o Comandante. Comunico que o
avião não irá decolar enquanto o casal, um que se encontra na classe
executiva e outro na primeira classe, não sair dos seus assentos e,
levando duas bagagens de mão, passarem pelos equipamentos de raios-X. Os
seguranças do aeroporto irão acompanhá-los até o local dos
equipamentos.
Marta Suplicy deixou seu assento na primeira
classe (Favre estava na executiva) e, azul de raiva, com a cara de
bunda, escoltada pelos seguranças foi cumprir a ordem do comandante.
Nesse instante, os passageiros 'relaxaram e gozaram', com grande
alarido, e aplaudiram o comandante. A viagem transcorreu num clima de
festa para os passageiros, e de velório para a dupla de pobres
arrogantes.
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