Não devia nem podia ir à inauguração oficial da Copa e do Mané
Garrincha. Pelo menos precisava ter se informado do comportamento das
multidões. Principalmente agora, que o povo está nas ruas. E sua
popularidade em baixa, ninguém sabe até onde.
Foi vaiada várias vezes e sempre demoradamente. Constrangidíssima,
teve que ser “socorrida” pelo presidente da Fifa, a quem detesta.
Quando Castelo Branco (já ex-“presidente”) morreu num desastre de
avião, trouxeram o corpo para o Rio, foi velado no Clube Militar. Na
mesma hora, no Maracanã, jogavam América e Botafogo. Pediram um minuto
de silêncio, vaia ampla, geral e irrestrita. Nelson Rodrigues, ao meu
lado, quase gritou: “O Maracanã é implacável, vaia até minuto de
silêncio”. 48 horas depois, no seu programa da TV Rio, repetia a frase.
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