Christian Cardoso
Quanto ao envolvimento do nome do Barão de Itararé nessa podridão, acompanho o Editor Carlos Newton e o sr. Delmiro Gouveia. Ademais, acompanho, humildemente, os outros comentaristas que aqui tocaram no assunto.
Aparício Torelly, o Barão de Itararé, foi um “Humorista da Democracia” (Leandro Konder). Um dos episódios marcantes de sua carreira refere-se ao folhetim publicado no “Jornal do Povo” (1934), acerca da Revolta da Chibata e seu líder, João Cândido, ocorrida em 1910.
Por conta dessa cobertura, oficiais da Marinha (incentivados por integralistas) resolveram “punir” o insigne jornalista. Sequestraram-no, ameaçaram-lhe de morte, cortaram seus cabelos e espancaram-no, deixando-o nu em local ermo.
A consternação foi grande (inclusive no oficialato da Marinha), mas o “Jornal do Povo” não suportou a crise e teve que ser fechado. De volta à redação de sua “A Manha” (“quem não chora, não mama” – dizia ele), pôs uma placa na porta com a expressão “Entre sem bater”…
Misturar a figura do gigante Barão de Itararé com a putrefação do Rasputin Imberbe (CN), do partido-ex-paladino-da-ética e sua “longa manus” de sindicanalhas/sinditraíras é um desrespeito à memória do genial jornalista-humorista. É uma verdadeira “piada” (de mau-gosto): não há limites para os vassalos (e comensais) dos administra-DORES (Schossland) pseudo-esquerdistas “de plantão” (HF).
E como dizia o Barão de Itararé, enquanto caem as “máscaras”, eles vão mostrando suas “más-caras”…
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